Este sol inútil de não tê-lo,
Em sua órbita própria luminescente ,
Propriamente minha sina de invejá-lo,
Indecente.
Sinto falta de mim no chão que não pisarei,
este chão que prescinde do meu peso,
torrão que navega em sua sombra,
este espaço vasto por me não conter
a ilusão de pensá-lo encharcado de meu corpo...
Ai, e a dor inútil destas coisas todas,
ah, Fernando! A dor fingida...
A dor fingida que me dá solidez!
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