Graças te dou
por me libertares da eternidade.
Bom é ser assim,
não me reter nem me deter sobre mim,
ser apenas mortal.
Bom é estar assim
frouxa sob tua mão,
pelo teu dedo suspensa
feito gota de orvalho
balançando na teia,
cadeia de emoções.
É tua mão que embala
meu ser e meu não ser,
e minha consciência disto.
Não possuo o amanhã criado desde sempre.
Não me basta o tempo
nem me basto.
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