Leia o post Caminhos percorridos em busca da verdade
Entrei no espaço sagrado e de lá fui ao local de poder. Meu ancestral pássaro branco me conduziu ao templo sagrado. Porém desta vez foi um despenhadeiro muito profundo, mas com uma superfície larga e toda gramada. Primeiro meu ancestral de poder levou-me a sobrevoar o despenhadeiro, em suas costas (asas brancas). Não era possível ver o chão, acho que não existia, era um espaço sem fim, com um céu noturno crivado de milhões de estrelas. Isto me trazia uma sensação indescritível de leveza e liberdade.
Eu apenas observava as profundezas e ao mesmo tempo aquela abóboda infinita bordada de estrelas. A seguir fui colocada no chão, deitada. Fiquei olhando o céu muito profundo e as infinitas estrelas, e ao mesmo tempo, me via sobrevoando o penhasco. Esta duplicidade consciencial sugerida não me trazia desconforto, não me sentia dividida. A sensação de leveza, liberdade e plenitude estava quase o tempo todo presente. Ao longo do gramado estavam muitas outras pessoas deitadas e outras de pé, também observando o lugar, em total silêncio.
Meu ancestral de poder sempre se transforma de pássaro branco em um índio maduro, rosto com rugas, mas não muito velho. Ele me aparece como que em preto e branco. Me abençoou hoje com a sensação de liberdade e cura de algumas coisas que fui lembrando que quero ultrapassar, como meus medos em começar de fato a trabalhar com energias, especificamente neste momento, com Reiki.
Hoje apareceu outro ancestral de poder, musculoso e jovem, com adereços nativos coloridos. Muito alto, ele me abençoou com algo muito prazeroso, como se fosse a libido, um prazer sensual, mas ao mesmo tempo sem lugar específico corporalizado. Nada era visível em mim, nem ocupava lugar nem tempo. Era corpo volátil, poroso, não sei explicar. O prazer era uma chama que subia de meu chacra básico e ia inundando suavemente todo o corpo, pura consciência, e me trazia alegria e gratidão.
Recebi um mantra em linguagem nativa: nhangoí – Axé - Yogonon
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