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Foto do escritorirenegenecco

Gaúcho virtual

Atualizado: 29 de jan.

wilmarx‑sanduiche‑deuprati.jpg - opolegarvermelho.wordpress.com

Quando verdeja a colina, dos meus olhos a menina,

se acendem todos meus bips, tal estrelas do meu pago,

afago da querência que não tem computa’dor.

Pois dor lá não tem paragem, porque a aragem dos pampas

cura as tantas feridas de um bravo lutador.

De Internet e mundo virtual sabe um valente bagual,

em seus cascos campo a fora resfolegando na aurora.

Corcoveia em altos mega, debaixo do meu controle

que nada tem de remoto, porque ao meu Criador devoto

este chão onde nasci.

Em rede social não me enredo, meu Cruz Credo me solta,

dou volta nas boleadeiras pra laçar o animal!

Sou gaúcho virtual num talho de faconaço,

que de aço reverbera nas eras do meu amor.

Não compartilho minha prenda,

nem no gatilho da bala, nem me abala provocação.

Cubro ela com meu pala, tenda quentinha do amor

Senhor do nosso destino, menino guapo no peito

no jeito de cada um.

E se um metido a valente me aparece de repente,

Juro, lhe quebro os dente, e acredite, isto é um fato:

Boto o tal do coitadinho a ser lanhado todinho

Pelas patas de um rato!


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