Quando verdeja a colina, dos meus olhos a menina,
se acendem todos meus bips, tal estrelas do meu pago,
afago da querência que não tem computa’dor.
Pois dor lá não tem paragem, porque a aragem dos pampas
cura as tantas feridas de um bravo lutador.
De Internet e mundo virtual sabe um valente bagual,
em seus cascos campo a fora resfolegando na aurora.
Corcoveia em altos mega, debaixo do meu controle
que nada tem de remoto, porque ao meu Criador devoto
este chão onde nasci.
Em rede social não me enredo, meu Cruz Credo me solta,
dou volta nas boleadeiras pra laçar o animal!
Sou gaúcho virtual num talho de faconaço,
que de aço reverbera nas eras do meu amor.
Não compartilho minha prenda,
nem no gatilho da bala, nem me abala provocação.
Cubro ela com meu pala, tenda quentinha do amor
Senhor do nosso destino, menino guapo no peito
no jeito de cada um.
E se um metido a valente me aparece de repente,
Juro, lhe quebro os dente, e acredite, isto é um fato:
Boto o tal do coitadinho a ser lanhado todinho
Pelas patas de um rato!
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