Ai, a luz
Banhando um corpo no anonimato...
Não eu
não passado nem devir,
dever.
Apenas levitar.
Sem ter que, para isto
carregar a ferramenta,
a maldição, o suor sobre o pão.
Falar.
O tempo meu tempo teu tempo
num brinquedo de sons nas palavras.
Tudo em vão,
coisa nenhuma fala.
Inventamos isto
pra distrair do essencial.
O descabido esforço do ego
pra não cair num profundo sono
Sobre si mesmo
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