Inferno é ter um pé na alegria
e outro na dor,
galgar abismos de perfeição e caos
com o estreito limite de um corpo.
Tudo grita: rasga-te, dissipa-te, que nada vale!
Mas há os vales,
as neblinas e o sol,
há meu sangue num coração batendo.
E a perplexidade.
Há também o que não sei detrás do azul,
Nas águas de cima do firmamento.
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